Ron Dennis, chefão da McLaren, a menos de uma semana do 20º aniversário da morte do tricampeão mundial Ayrton Senna (1º de maio), lembrou que se divertia muito com o piloto brasileiro. Dentro e, principalmente, fora da pista. Dennis chefiou Senna entre as temporadas de 1988 e 1993 – período em que Ayrton conquistou três títulos mundiais e definitivamente transformou-se em uma lenda na Fórmula 1.
As principais lembranças de Ron Dennis estão ligadas a dupla Senna/Gerhard Berger. Foram uma série de brincadeiras, as chamadas pegadinhas, que incluem: uma pasta executiva jogada de um helicóptero, sapos soltos dentro de um quarto de hotel e queijo mal cheiroso jogado na ventilação.
“Lembro de tudo e dou risada”, disse o sisudo Dennis. “Claro que aconteceram brincadeiras não tão engraçadas e que danificaram propriedade alheia. Frequentemente aconteceu. Era algo infantil, mas que ao mesmo tempo trazia uma sensação (clima) muito bom dentro da equipe”, falou o dirigente.
O britânico revelou que Berger tinha foi o antídoto perfeito depois da tensão recorrente entre Senna e seu anterior companheiro de equipe: Alain Prost. “Gerhard me deu a arma perfeita para lidar com Ayrton. Ele trouxe bom humor para a equipe. Eu diria que contar uma piada e Ayrton rir não era possível antes”.
Dennis disse que Berger chegava ao extremo em suas pegadinhas. “Ele não tinha limite. Ele vai até o ponto mais perigoso. Certa vez fomos mergulhar em Hamilton Island e quando chegamos a uma boa profundidade, simplesmente desligou meu oxigênio. Provavelmente, ele achou que foi hilário”.
O chefão lamentou a morte de Senna: “ele teve um fim abrupto. Então lembramos de sua grandeza. Ele era sensacional porque tinha valores. Era muito íntegro.”
Fonte: http://amigosdavelocidade.uol.com.br/ron-dennis-relembra-de-ayrton-senna-brincalhao-e-lendario/
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