Peservado pela família do ex-piloto, o Honda NSX preto, modelo 1992, parece ter acabado de sair da fábrica. O cheirinho de novo ainda é forte na cabine e o hodômetro marca pouco mais de 5.600 km.
NEW SPORTSCAR EXPERIMENTAL
O presidente da Honda, Takanobu Ito, confirmou em 2011 que a marca trabalha no relançamento do NSX, modelo feito de 1990 a 2005 cujo desenvolvimento contou com a colaboração de Ayrton Senna.
O tricampeão de Fórmula 1 costumava rodar a bordo de um desses carros quando estava no Brasil, mais especificamente no exemplar 1992 das fotos desta reportagem, avaliado com exclusividade pelo JC. Preservado pela família do ex-piloto, o NSX preto parece ter acabado de sair da fábrica. O cheirinho de novo ainda é forte na cabine e o hodômetro marca pouco mais de 5.600 km.
A aparência de modelo novo é reforçada pela carroceria de linhas ainda bastante atuais. Há também o charme dos faróis escamoteáveis.
A aparência de modelo novo é reforçada pela carroceria de linhas ainda bastante atuais. Há também o charme dos faróis escamoteáveis.
Honda foi feito para
acelerar forte. Do projeto aos materiais, o foco é o alto desempenho. Há
componentes como monobloco de alumínio e motor com bielas de titânio. Ele foi o
primeiro modelo vendido fora do Japão a utilizar o comando de válvulas variável
da fabricante, batizado de V-TEC.
A posição de dirigir é
fácil de achar e ideal para um carro de aptidão esportiva: baixa, e com os
comandos todos à mão. Outra característica de carros do segmento: para dar
partida é preciso pisar no pedal da embreagem. O ronco do motor central
traseiro de alumínio, 3.0 V6 de 273 cv, invade a cabine inspirada na do caça
F-16. Há espaço para duas pessoas.
Apòs engatar a primeira marcha no câmbio de cinco velocidades – com engates curtos e precisos –, basta uma leve pressão no acelerador para superar a barreira dos 100 km/h. Impressiona a velocidade com que o ponteiro do conta-giros chega ao limite de corte do motor – 8 mil rpm.
Em curvas o NSX permanece grudado no asfalto. O bom comportamento é garantido pelo acerto das suspensões independentes e com braços sobrepostos, uma das contribuições de Senna ao projeto.
Completo, com direito a
ar-condicionado digital e regulagem elétrica dos bancos, o NSX só não dispõe de
direção com assistência. Detalhe que incomoda apenas em manobras. Em alta
velocidade, como manda o figurino para o esportivo, ela é bastante precisa.
No quesito segurança há
itens como controle de tração e freios ABS. O pacote tecnológico inclui
limitador de velocidade, com comandos no volante. Não por acaso, Senna teve,
além deste, outros dois NSX para se divertir longe da F-1.
FOTOS: SÉRGIO CASTRO/AE
Fonte: http://www.estadao.com.br/jornal-do-carro/noticias/carros,aceleramos-o-honda-nsx-de-ayrton-senna,8979,0.htm
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