Ayrton Senna - biografía

AYRTON SENNA BIOGRAFIA

Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 1960 - San Marino , 1994) foi um piloto automobilístico brasileiro. Ele cursou administração de empresas para assumir os negócios da família, era o grande desejo de seu pai, Milton da Silva, mas inclinou-se muito jovem para competições automobilísticas. 

Ayrton Senna e seu pai, Milton da Silva

Aos quatro anos, já conduzia karts, e participou de sua primeira corrida de kart aos treze anos. Sua primeira vitória foi em 1977, no Campeonato Pan-Americano de Kart . Em 1979 e 1980 participou nas respectivas edições do Campeonato Mundial de Kart. 

Ayrton Senna durante uma de sua participaçãoes no campeonato mundial de kart

Ele foi três vezes campeão mundial na Fórmula 1 com a equipe McLaren. Se destacou pela notável precisão de sua técnica de condução e um grau elevado de audácia, uma combinação que o fez praticamente imbatível na chuva. 

Ayrton Senna durante a corrida histórica em Donington 1993 com a McLaren

Além de corridas, ele era assíduo praticante de jet-ski, tênis e esqui. 

Ayrton Senna fazendo jet-ski em Angra dos Reis

Divorciado de Liliane de Vasconcelos em 1981, quando a morte o surpreendeu ele estava para romper com sua namorada, Adriane Galisteu, por causa do interesse dela em sua fama. Senna estava planejando se reunir novamente com Xuxa, o grande amor de sua vida. 

Senna queria voltar com Xuxa antes de sua morte em Imola 1994

No dia 01 de maio de 1994 sofreu um grave acidente no Grande Prêmio de San Marino, por razões mecânicas não totalmente esclarecidas, e morreu devido a danos irreversíveis que lhe afetaram o cérebro.

Ayrton Senna - Williams Renault FW16 - Imola, San Marino 1994

Ayrton Senna morreu no Gran Prémio de Imola 1994, pilotando a Williams FW16

Fonte: http://www.biografica.info/biografia-de-senna-ayrton-224

A honestidade de Xuxa sobre seus sentimentos em relação a Ayrton Senna

Honestidade, por vezes, pode quebrar seu coração. Dizem que os únicos que podem romper seu coração são aqueles quem vc ama de verdade ... 

No Natal 1989, Senna queria passar um tempo com Xuxa na casa dela em Nova York, e ele viajou para lá ... Ela, porèm queria ficar sozinha em vez disso, estava sentindo muita pressão de Senna, que queria um relacionamento mais sério com ela, queria se casar com ela. Uma coisa boa que ela fez foi ser honesta com ele, em vez de fingir: ela não queria mais a relaçao. Senna voltou para o Brasil sozinho, eo relacionamento terminou oficialmente, alguns meses depois. Pelo menos, as cartas estavam na mesa.

Até o final de sua vida, Ayrton Senna ficou apaixonado por Xuxa

É por isso que Senna sentia miserável emocionalmente falando para os anos seguintes : ele realmente estava apaixonado, e quando alguém que você ama , você rejeita , sempre dói ... 

A última entrevista dada por Senna em 1994 a revista brasileira Caras, revela realmente o quanto ele sentia falta de Xuxa e quão importante ela era para ele. Em vez de falar de sua (ainda oficialmente) namorada, Adriane Galisteu, Senna passou mais tempo falando de Xuxa e quanto isso custou-lhe a esquecê-la.

Segundo um de seus melhores amigos, o multimilionário Braguinha, Ayrton Senna estava loucamente apaixonado por Xuxa

Adriane Galisteu admite que Ayrton Senna ficaria furioso de vê-la nua na Playboy em 1995

Adriane Galisteu , última namorada de Ayrton Senna, que se tornou famosa depois de sua morte, vendendo em um livro detalhes da vida privada dele, admite que Senna não teria gostado de vê-la posar nua na Playboy. 

Adriane Galisteu disse que ela não quer desagradar Senna só quando ele estava vivo

Ela já havia posado para a Playboy Brasil antes de conhecê-lo , em 1993, e ele não estava feliz por causa disso. Ele pediu como um favor pessoal ao editor da revista de pornografia de não publicar as fotos, eo editor aceitou, dado quem era Senna. Senna ficaria furioso de novo com Galisteu apenas um ano depois, em março de 1994, quando viu as fotos onde ela posou em posturas inconvenientes para a revista " Caras". Ele sentiu se traído por sua atitude e estilo e queria terminar com ela, algo que iria se tornar realidade após o Grande Prêmio de Ímola de 1994.

As fotos de Adriane Galisteu na revista Caras de Marzço 1994 que irritaram Ayrton Senna

Em sua entrevista para a revista Paris Match em 1995, Adriane Galisteu admite que Senna ficaria furioso com ela, se ele soubesse que ela posou nua para a Playboy .

Em suas próprias palavras : 

Paris Match - Ayrton aprovaria uma reportagem da Playboy ?

Adriane Galisteu -  Provavelmente, não. Eu já havia posado para essa revista antes, mas as fotos não chegaram a ser publicadas. Ayrton conseguiu recuperar os negativos com a direção. Eu não faria nada que pudesse desagradá-lo em vida, mas hoje eu tenho que seguir em frente. 

As palavras-chave: "Eu não faria nada que pudesse desagradá-lo em vida": em outras palavras: enquanto ele estava vivo, ela fazia muita atenção para não desagradá-lo, à espera de lucros futuros, mas assim que Senna morreu, ela não se importou muito, nem respeitou o nome ou a privacidade dele. Mostrando aqui seu verdadeiro caráter e como ela enganou Senna com sua atitude inofensiva, com a expectativa de estar com ele o maior tempo possível para os lucros futuros.

Oportunista é uma palavra que é insuficiente para descrever essa mulher.

Assim que Senna morreu, Adriane Galisteu Galisteu parou de ser considerada e boa e começou a lucrar com o nome dele tanto quanto poderia

Cristine Ferracciu, ex-namorada de Ayrton Senna, visita Espaço Multimídia Instituto Ayrton Senna

Ex-namorada de Senna visita exposição

Christine Ferracciu é amiga da família e foi convidada para o evento

Christine Ferracciu, ex-namorada de Ayrton Senna entre os anos de 1990 e 91, prestigia a inauguração do Espaço Multimídia Instituto Ayrton Senna. Após o romance com o tricampeão, ela ficou amiga da família dele, principalmente de Viviane Senna, irmã e presidente do Instituto.

Christine estava com seus três filhos na exposição e estava bastante emocionada. Para ela, o trabalho do Instituto está sendo feito com muito sucesso e está ajudando muita gente.

- Sempre fico muito emocionada com tudo ligado a ele. Principalmente com esse projeto bárbaro que a Viviane toca há alguns anos como ninguém. Ela conseguiu divulgar para o mundo inteiro e ajuda milhares de crianças. Então, só posso estar emocionada de estar aqui contribuindo de alguma forma, mesmo que pequena – diz Christine.

Para ela, Ayrton Senna é o grande exemplo que todo brasileiro deveria seguir. E acrescenta que o Instituto não serve para divulgar a imagem do tricampeão, e sim de ajudar as crianças carentes do país.

- Ele era uma pessoa excepcional, não só como profissional, mas como homem, como irmão, como amigo, como filho. É como diz aquela música: “Se todos fossem iguais a você, que alegria viver”. Uma grande pessoa. Acho que o objetivo do Instituto não é divulgar a imagem do Ayrton e sim usar a imagem dele para ajudar os menos favorecidos e encaminhar essas crianças – completa.

Christine Ferracciu acompanha Ayrton Senna durante suas corridas na Fórmula 1 em 1991

Cristine Ferracciu foi, juntamente com a Xuxa, uma das duas mulheres mais importantes na vida de Ayrton Senna. Senna ligou Christine duas semanas antes do Grande Prêmio de Imola 1994, onde morreria, para confessar-lhe que ela era uma das duas mulheres certas para ele se casar.

Rafael Lopes | Fonte: GLOBOESPORTE.COM 

http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Arquivo/0,,AA1220714-1311,00.html

Ayrton Senna e Chico Landi, o pioneiro do automobilismo no Brasil

"Senna fora escolhido pela equipe da revista Placar como "O Esportista do Ano" e, naquela mesma semana do GP do Brasil, comparecera à festa, na boate Gallery, em São Paulo, para receber um prêmio que antes fora dado a Zico, Sócrates, Jorginho, Montanaro, da seleção de vôlei, e Joaquim Cruz, recordista mundial de atletismo. Piquet, mesmo tendo sido duas vezes campeão, nunca o ganhara. Na festa, Ayrton ficou sem graça em dois momentos: ao perceber que, trajando calça bege e camisa social branca, era o único sem terno, e ao levar uma bronca carinhosa do veterano Chico Landi pelas "loucuras" que fizera no circuito de Adelaide em 1985."

Fonte: "Ayrton: o héroi revelado" de Ernesto Rodrigues

 

Francisco Sacco Landi, mais conhecido como Chico Landi, (São Paulo, 14 de julho de 1907 — São Paulo, 7 de junho de 1989) foi um piloto de automobilismo brasileiro.

Landi era filho de Paschoal Landi,italiano e mãe ítalo-brasileira. Começou a sua carreira de piloto no famoso Circuito da Gávea, no Rio de Janeiro, no ano de 1934.

Entre os anos de 1947 até 1957, Chico foi um dos mais famosos pilotos do velho continente, tendo participado de todas as grandes corridas da época, ao lado dos maiores nomes do automobilismo à época, entre eles podemos citar, Fangio, Farina, Ascari, Varzi e Villoresi.

Landi é um dos precursores do automobilismo brasileiro e destacou-se ao vencer o segundo Grande Prêmio de Bari em 1948, a mais importante prova automobilística daquela época, feito repetido em 1952, quando a Fórmula 1 dava ainda seus primeiros passos. O fato foi tão inesperado que os organizadores do Grande Prêmio não possuindo o Hino Nacional Brasileiro para tocar na festa de comemoração, tocaram "O Guarani" de Carlos Gomes.

Na Fórmula 1, o primeiro brasileiro da F-1, disputou apenas seis etapas (GPs) entre 1951 e 1953 e mais uma corrida em 1956, em um total de 1,5 ponto, não ganhou nenhuma etapa. Seu melhor resultado foi um quarto lugar no GP da Argentina em 1956. Correu pelas equipes Escuderia Bandeirantes, Scuderia Milano e Maserati.

Ayrton Senna na fábrica da Renault, em Paris, abril de 1994

Ayrton Senna na fábrica da Renault, em abril de 1994, onde os motores de F1 foram construídos

"Eu só conheci Ayrton Senna diretamente uma vez e foi um encontro bastante breve. Mas acho que minha lembrança permanente é que ele tinha "um brilho de energia", que irradiava dele. Ele iluminava aqueles aos que estava falando. Era a energia que penetrava, de modo que,quando ele falava para uma sala cheia de pessoas, muitas delas saiam alteradas. Foi esse dom peculiar que algumas pessoas tem de combinar energia vital com tranquilidade interior. Você sabia que você estava na presença de um homem de Deus sem ser dito. Que ele descanse em paz. "

Rev. Michael Ball, bispo de Truro

Ayrton Senna: Depoimentos De Alguns Dos Maiores Personagens de Sua Carreira

Prost, Hill, Berger e Rubens falam sobre a perda do tricampeão, morto em 1994

Um suspiro, um olhar no vazio. É esta a reação que a maioria dos entrevistados teve quando solicitados a dizer o que vem à cabeça quando pensam hoje em Ayrton Senna.

Para se ter uma ideia do legado do piloto na F-1, fomos no paddock do circuito do Sakhir escutar os personagens que tiveram um papel importante na vida do tricampeão. Depoimentos espontâneos, que falam de respeito, admiração e saudade.

O rival - Alain Prost

É uma pergunta muito difícil. São tantas coisas que vêm à cabeça. Pensando hoje, é claro que seria muito bom tê-lo aqui, nessa festa especial dos 60 anos da F-1. O que une todos os que estão aqui? Todos nós tivemos sucesso, porque fomos campeões, e temos amigos que se machucaram ou morreram. Quando olhamos nos olhos uns dos outros, pensamos como é bom estar aqui para lembrar de tudo o que aconteceu. Hoje, penso no Ayrton dessa forma, ele é parte do esporte e parte destes pilotos que tiveram azar neste esporte.

(Alain Prost, 57 anos, francês, enfrentou Ayrton Senna nas pistas em nove temporadas entre 1984 e 93, divindo com ele a equipe McLaren em 1988 e 89)

Ayrton Senna e Alain Prost

O amigo - Gerhard Berger

Quando penso no Ayrton hoje? Penso no melhor piloto de todos os tempos. Acho que isso já diz tudo.

(Gerhard Berger, 52 anos, austríaco, foi companheiro de Senna na McLaren de 1990 a 92 e um dos maiores amigos do brasileiro na F-1)

Ayrton Senna e Gerhard Berger

O companheiro de equipe - Damon Hill

Ayrton era um indivíduo único. Tinha um comprometimento enorme com a competição e a pilotagem. Era por si só um homem especial. Quando eu penso nele, penso na sua perda, no sentido da tragédia de não tê-lo visto continuar. E também no seu legado, no seu enorme espírito, não só o da competição, mas o de assuntos além da F-1.

(Damon Hill, 51 anos, inglês, companheiro de equipe de Senna nas três provas que o brasileiro disputou no Mundial de 1994 pela Williams)

Damon Hill declarou contra Ayrton durante o julgamento por sua morte na Itália. Hill tinha alinhado com a equipe Williams para declarar histórias falsas em troca de seu assento na Fórmula 1

O pupilo - Rubens Barrichello

O Ayrton era uma pessoa jovem, eu não consigo imaginar o Ayrton como seria hoje, se estaria careca… Eu vejo de um lado pessoal, sempre lembro dele sorrindo e é essa imagem que permanece para mim. Provavelmente ele não estaria pilotando mais, mas com certeza teria conseguido mais títulos para o Brasil.

(Rubens Barrichello, 39 anos, brasileiro, conquistou seu primeiro pódio na F-1 uma corrida antes do GP de San Marino de 1994 e hoje está na formula Indy)

Ayrton Senna e Rubens Barrichello, Imola 1994

O fisioterapeuta e o seu confidente mais íntimo na Formula 1 - Josef Leberer

Ainda me sinto muito ligado à família Senna. Ainda que não nos encontremos muito, mas isso não importa. Gostaria de voltar a encontrar Dona Neide, Milton. É algo difícil de explicar, mas você pode imaginar. Foi um período tão positivo que passei com ele, com aquele caráter, isso foi uma parte muito importante da minha vida. Sobre o que vem à cabeça quando penso no Ayrton… É uma energia muito grande, não há uma única característica que se possa destacar nele. Há um todo. Ele não pilotava só para si ou pelo dinheiro, mas queria vencer para o país, dar alegrias para as pessoas do país. Era uma paixão muito profunda nele, que não era de maneira nenhuma fingida. Era verdadeira e os torcedores sentiam isto. Acho que cada brasileiro conseguia sentir isso e se identificar com uma pessoa que era especial, mas era um igual a eles, não importando se era um jovem ou um velho, um rico ou um pobre. Era algo especial. Estou há tanto tempo na categoria, já vivi tanta coisa mas, quanto mais os anos passam mais eu percebo como ele era uma personalidade especial e eu até sinto uma ponta de orgulho por ter participado um pouco dessa história.

(Joseph Leberer, 54 anos, austríaco, foi o fisioterapeuta de Ayrton Senna de 1988 a 1994.)

Ayrton Senna e seu melhor amigo na Formula 1, Josef Leberer

Fotos de Ayrton e Bruno Senna

(POR) Bruno era o único filho de Viviane Senna, sobrinho de Ayrton, e seu favorito. Ayrton queria ter filhos, ele ainda disse na imprensa em uma entrevista para a revista Playboy "Eu gostaria de fundar uma família e Xuxa é a única mulher com quem eu pensei de ter filhos". Ele costumava dizer que ele treinava com Bruno em ser pai, como ele declarou uma vez, em 1994, o último ano de sua vida. 

Infelizmente, ele nunca teve a chance de ter a família propia tanto queria, em parte porque sua profissão absorvente não iria permitir isso, e em parte porque a mulher com quem ele queria se casar, Xuxa, não estava no momento na posição de dar-lhe mais tempo e dedicação para a vida familiar. 

Senna foi um homem de poucas amores profundos, mas ele não teve sorte nesse aspecto.